1 de jun. de 2009

Velhos (nem tanto) tempos

E quebrando o assunto completamente em outro post:

Fui ver hoje o Bing, novo buscador da Microsoft pra concorrer com o Google e Yahoo. Por causa dele acabei descobrindo que textos do meu antigo blog eram replicados em outros espaços que eu nem sabia, que o Google nunca tinha me mostrado.

Queria coltara escrever aqueles textos, do blog "A Baldurquínia". Eu estava numa época imspirada, e tive que parar pelo excesso de compromissos com o novo emprego que veio algum tempo depois de sua criação. Ultimamente a inspiração está mais fácil de achar que o tempo.

Hoje todo mundo tem twitter, orkut, etc, e naquela época era blog, e toda vez que eu o atualizava ele aparecia na página inicial do Spaces (MSN) e daí alguém achava. Criei um bom círculo de leitores-amigos com quem infleizmente perdi o contato depois. É uma experiência ótima, que me faz falta diante de tantos blogs corporativos que é o que mais vejo hoje, no lugar dos predominantes diários adolescentes e alguns poucos escritos mais literários que começavam a aflorar há uns 5 anos. Boa época, penso seriamente em voltar a isso. Deixarei aqui o novo endereço se assim decidir.

(obs.: mais uma vez, poquíssima paciência pra revisar o post. Azar dos erros de digitação ou de burrice mesmo...)

Peculiar

Escrevo hoje em primeiro lugar porque um amigo - e talvez o único leitor desse blog... - me lembrou que eu tenho isso.

Acabo de voltar de um encontro que eu pessoalmente classifico como "peculiar". Alguns colegas profissionais chamariam de "grande oportunidade", outros mais ligados à internet de "fantástico", e vão por aí outros adjetivos possíveis, provavelmente positivos ou no máximo neutros. Fui bater um papo rápido com o Edney, um cara de SP e muito conhecido na internet (Dá um google em "edney interney").

Peculiar sei lá exatamente porquê, mas o fato é que o sujeito é realmente é muito gente boa, sem qualquer sintoma comum a muita gente que ganha certa projeção e influência; e eu fui desprovido de qualquer pretensão, apesar dele ser quem é (colegas profissionais me reprovarão completamente se em algum momento lerem isto).

E por isso pulo direto pros meus pensamentos e questionamentos pessoais. Há algum tempo, e agora diante deste inesperado encontro, reforço uma dúvida: o que vale mais a pena, distanciar-me de projetos que consomem meu tempo livre que poderia ser usado em estudos que renderão bons frutos mais estáveis a longo prazo, ou continuar numa dedicação que, no ritmo que segue, tende a gerar bons frutos, talvez também a longo prazo. O tempo livre me falta, e parece que sempre faltará, porque qualquer que seja a decisão, ela implica em utilizá-lo racionalmente de forma a tirar melhor proveito profissional.

Uma terceira via, porém, fica lampejando lá no fundo, aquela eterna improbabilidade de que não seguir nenhum dos dois caminhos pode abrir os olhos para um novo caminho mais... "peculiar". Caminho que talvez não renda tantos frutos profissionais e financeiros - dos quais preciso tanto nessa fase da vida - , mas pra saúde e outras áreas da vida seria o que falta.

E tudo me diz que essa divisão em três vias é puramente psicológica, arbitrária, e bem que eu podia adminstrar ao mesmo tempo duas delas, é só uma questão de saber como, e quais.