5 de abr. de 2012

Preciso de um bombeiro. Um que tenha.

Cansei de ler por hoje. Estou lendo há pouco mais de duas horas, enquanto esperava pelo bombeiro, que viria "em torno das 2 da tarde". São 16h25 agora, e já faz mais de uma hora que desisti de esperar.

Quero fazer uma vistoria no encanamento do prédio. Recentemente estourou um cano no telhado, que esse mesmo bombeiro consertou. E, há duas semanas, um cano do apto do 1o andar estourou, enchendo a sala da dona de água, e também o corredor do prédio, do outro lado da parede. A mancha úmida está na parede até hoje, e pedi à dona pra me avisar quando viesse o bombeiro que ela chamou. Ele veio hoje mais cedo, e a um metro e meio de distância eu pude sentir o bafo de cachaça, enquanto ele me explicava que não tinha com o que me preocupar. 


O bombeiro da vizinha e sua dose diária de "profissionalismo"

Eu já tinha chamado o outro bombeiro, pra ver tudo, não só esse vazamento. Na hora que liguei pra ele, alguém tirou o fone do gancho e não falou nada por uns 10 segundos. Depois começou a fazer alguma coisa, apertar botões, como se estivesse tentando transferir a ligação. Achei que podia ter dado defeito e desliguei. Antes de discar de novo, meu telefone tocou. Atendi com um alô e a voz me respondeu:

- Quem tá falando?
- Ué, quer falar com quem?
- Não sei... aí é empresa, é o quê!? - disse, num tom meio impaciente. 
- Olha, é residência... Por que você ligou? - respondi, devolvendo o tom de impaciência.
- Porque me ligaram daí agora, esse número tava no bina
- Por acaso é do bombeiro??
- Isso, é sim!

Tô bem servido demais! Eu vou é dar uma saída, ir no cinema, sei lá, que faço melhor.

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