26 de out. de 2008
Jornalismo do melhor que tá teno...
Estou eu no trabalho quando o telefone toca. Atendo e um cidadão quer tirar algumas dúvidas a respeito de um dos serviços da instituição. Explico a ele que o que ele quer saber não cabe ao Estado, pra onde eu trabalho, e sim ao Município, outra esfera de poder.
Ele insiste numa parte da dúvida - e eu insisto na resposta, e, com muita gentileza, passo-lhe os contatos onde conseguirá a informação. Ele então me pergunta meu nome COMPLETO e PROFISSÃO.
"OPA! Pra quê isso!?" penso com meus botões. "Isso é coisa de jornalista...", penso com meus botões e broches. Dou os dados e pergunto: "desculpe, é para quê essas informações?". É um trabalho acadêmico, ele responde.
Sei...
Uma semana depois, ainda desconfiado, lembro disso e vou consultar o Oráculo, mais conhecido como Google. Digito meu nome completo, e o primeiro resultado na parte de blogs está lá: meu nome flutuando em meio a uma coisa meio matéria jornalística.
Sim, COISA, porque o texto é muito mal escrito. Não sei se o cara é mesmo jornalista, mas se for é uma vergonha pra categoria no quesito gramática.
Vou lendo ó texto e vejo lá, logo após meu nome, profissão e instituição onde eu trabalho, um trecho entre aspas, como se eu estivesse falando em nome da instituição. Pior: um monte de coisa que nem me passou pela cabeça falar com ele - mas que, no entanto, era um bocado familiar. Dei um "copy-paste" no google e o único resultado, com a frase idêntica à minha: o site do lugar onde trabalho. Mais pior ainda: essa fala, que nem é minha, está colocada de modo a rebater a fala de outra pessoa de uma instituição PARCEIRA nossa.
O *&¨())%@* ligou, em nenhum momento disse que a coisa seria publicada, falou que era trabalho acadêmico (vai ver é, mas jogar na internet é outra coisa), colocou palavras na minha boca a partir de um ctrl+c - ctrl+v descarado, inventando um atrito institucional que nunca existiu, e pôs lá pro mundo ver.
Bonito hein!
Ah, mas não acabou ainda não. Esta semana vou correr atrás e depois conto no que deu...
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